Um novo dinossauro foi encontrado na Patagônia, contribuindo para a reconstrução dos últimos anos antes da extinção desses animais. A partir de restos desarticulados, um herbívoro de pescoço longo chamado Titanomachya gimenezi foi identificado pela primeira vez. Este dinossauro viveu há 66 milhões de anos no sul da Argentina. O local do achado, conhecido como La Colonia, é descrito como muito especial por ter sido depositado em um estuário somero, o que resultou em uma mistura de animais aquáticos e terrestres. La Colonia é importante por registrar os últimos momentos da era dos dinossauros, chegando ao ponto da extinção completa desses animais.
Os pesquisadores têm se dedicado a investigar as mudanças na Patagônia antes da extinção dos dinossauros. O Titanomachya, um titanosauriano recém-descoberto, tem chamado a atenção pelo seu tamanho menor em comparação com outros dinossauros do mesmo grupo. As razões para essa diferença ainda são um mistério, mas possíveis adaptações ambientais são consideradas pelos especialistas.
A paleontologia na América Latina está passando por um momento de destaque, com intensificação das explorações e descobertas importantes. O projeto de pesquisa que descobriu o Titanomachya é financiado pela National Geographic e visa compreender os eventos finais do Cretáceo tardio, antes da extinção dos dinossauros não aviários. Novas descobertas serão anunciadas nos próximos meses por uma equipe multidisciplinar de instituições renomadas.