A solidão, uma epidemia silenciosa no Chile

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Margarita Sanhueza, residente do município de Estação Central, em Santiago, tem 73 anos. A última vez que conversou com seu irmão foi por telefone, dois meses atrás. Com quatro filhos e seis netos, Margarita se sente mais conectada através do telefone móvel do que com visitas pessoais. Quando se sente com vontade de sair, ela não sabe para onde ir, principalmente porque não tem companhia. Assim, passa seus dias tecendo sozinha e assistindo televisão.
A história de solidão de Margarita é retratada em um recente reportagem que aborda essa epidemia silenciosa em que muitos chilenos se encontram. Segundo a pesquisa da Universidade Católica, 19% da população chilena não possui um amigo próximo, sendo os jovens de 18 a 24 anos e os idosos acima de 55 anos os que mais se declaram solitários.
A questão da solidão é um problema de saúde pública que aumenta o risco de doenças e morte, conforme apontam estudiosos no país. A reportagem destaca que, mesmo em uma era de redes sociais e conexões virtuais, muitas pessoas ainda se sentem isoladas e carentes de companhia.
Além disso, outros temas relevantes são abordados na matéria, como os argentinos que viajam a Chile em busca de preços mais acessíveis, a trajetória do tenista chileno Alejandro Tabilo e a discussão sobre a condonção da dívida estudantil do Crédito com Aval do Estado (CAE) proposta pelo governo.
Essas histórias e reflexões despertam a atenção para a necessidade de lidar com a solidão, promover conexões reais e fortalecer os laços comunitários. O desafio de enfrentar a solidão é essencial para a saúde mental e o bem-estar de toda a sociedade.

Alex Barsa

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