Nora Morales de Cortiñas, uma ativista argentina incansável que buscava seu filho desaparecido pelo regime de terror do Estado, faleceu aos 94 anos. Conhecida como Norita, Nora dedicou sua vida a procurar por Gustavo, sem nunca encontrá-lo. Mesmo após a ditadura, ela lutou por respostas na justiça, mas nunca soube o destino do filho. Nora foi uma figura símbolo da luta das Mães da Praça de Maio, que transformavam sua dor em uma causa coletiva.
Mesmo após uma operação e dias na UTI, Nora lutava pela vida enquanto recebia mensagens de apoio. Seu compromisso feminista a levou a usar os lenços branco e verde, símbolos de sua luta contra a ditadura e a favor do aborto legal. Nora sempre esteve presente nas marchas e protestos, mantendo-se firme em suas convicções.
Seu legado é marcado não só pela busca incansável por justiça, mas também por seu apoio a diversas causas sociais dentro e fora da Argentina. Mesmo enfrentando adversidades, Nora Cortiñas permaneceu fiel aos seus princípios, inspirando gerações e representando uma resistência inabalável.