Polémica e desconforto generalizado pelo estado do gramado na Copa América: “O campo foi um desastre. Parecia um trampolim”

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Durante a Copa América de 2024, o estado do gramado tem sido uma questão polêmica e de descontentamento geral desde o início do torneio. O torneio mais antigo do mundo teve início há uma semana com a estreia do campeão defensor, Argentina, contra o time do Canadá, com vitória da albiceleste por dois gols a zero. Após o jogo, o técnico da seleção argentina, Lionel Scaloni, expressou sua insatisfação com o estado do gramado do estádio Mercedes-Benz, em Atlanta. Outro jogador que reclamou do gramado foi o goleiro argentino Emiliano Martínez, que descreveu a situação como desastrosa.

A maioria dos estádios que sediam a Copa América possuem gramado sintético, o que requer um processo de preparação diferente. Raúl Barrios, especialista em manutenção de gramados natural e sintético, explicou que as superfícies são temporárias e não possuem a mesma estabilidade dos gramados naturais da Europa. Além disso, o gramado do estádio Mercedes-Benz em Atlanta sofreu danos devido a dois importantes concertos realizados algumas semanas antes do início do torneio.

A falta de tempo de preparação adequada e a agenda de outros eventos nos estádios designados para a competição foram apontados como fatores que contribuíram para o estado precário do gramado. A situação levantou preocupações sobre a preparação dos campos para a Copa do Mundo de 2026, que será coorganizada pelos Estados Unidos, México e Canadá. Barrios ressaltou a importância de seguir os padrões da FIFA para garantir a qualidade dos gramados durante eventos esportivos de grande porte.

Alex Barsa

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