A discriminação na Argentina está fortemente ligada às crenças políticas dos cidadãos. Segundo um estudo da Universidade de Buenos Aires (UBA), 45,2% das pessoas que se sentiram discriminadas foram excluídas por sua ideologia. Principalmente afetado em mulheres, o fenômeno se manifesta nas redes sociais e no espaço público. Outros motivos de discriminação incluem idade, condição física ou mental, gênero, religião, cor de pele, orientação sexual e etnia. A polarização política tem desempenhado um papel central nesse cenário, gerando uma “grieta” na sociedade argentina. O estudo destaca que os espaços de discriminação mais comuns são as redes sociais e a internet, seguidos pelo ambiente público, laboral, familiar, educativo e de amizades. A pesquisa também revela a percepção de que os habitantes de assentamentos populares, pessoas em situação de pobreza e indígenas estão entre os grupos mais discriminados. Além disso, o estudo aponta que os imigrantes latino-americanos são alvos do maior nível de preconceito, seguidos por pessoas com deficiência intelectual, mulheres, obesos, idosos e homossexuais. Uma conclusão interessante é que os homens apresentam maiores níveis de preconceito em relação a vários grupos sociais em comparação com as mulheres. Por fim, a pesquisa destaca a importância de combater a discriminação em todas as suas formas, especialmente em tempos de crise econômica.
As ideias políticas surgem como o principal fator de discriminação na Argentina.
- Post publicado:28 de junho de 2024
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Alex Barsa
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