O próximo domingo ocorrerão eleições presidenciais na Venezuela, com grande impacto além das fronteiras do país, devido à sua proximidade com China, Rússia e Irã. Há sinais que apontam para uma possível mudança, como indicam as pesquisas que mostram a possibilidade de Nicolas Maduro ser derrotado por Edmundo González Urrutia. Caso esse cenário se concretize, um complexo processo de transição democrática poderá se iniciar, com a participação de atores internacionais.
Os Estados Unidos interromperam as negociações com o regime venezuelano, mas diante da possibilidade de vitória da oposição, retomaram as discussões. Venezuela e os EUA têm pendências judiciais e políticas que podem ser solucionadas em um cenário de transição. Outros países, como Brasil e Colômbia, também estão atentos ao desenrolar dos acontecimentos na Venezuela, visando garantir transparência e estabilidade na região.
A possibilidade de uma transição negociada é levantada por líderes venezuelanos, que enxergam a participação de atores internacionais como fundamental nesse processo. Os desdobramentos das eleições na Venezuela terão impacto em toda a América Latina e o papel dos EUA, Europa e demais atores regionais será crucial para auxiliar no caminho rumo à democratização do país.
Diversos desafios se apresentam nesse processo de transição, envolvendo questões militares, econômicas e de justiça. A negociação com o regime de Maduro demandará uma agenda abrangente, levando em consideração a complexidade da situação política e social da Venezuela. A transição para um novo governo trará consigo diversos obstáculos a serem superados, mas a perspectiva de mudança e democratização é vista com esperança por parte da comunidade internacional.
