Antes do superclássico, Diego Martínez perdeu o primeiro dos seis clássicos que disputou durante a sua gestão. A derrota foi mais do que inoportuna. Preocupante do ponto de vista futebolístico. Deixou o invicto no Cilindro de Avellaneda, quando o jogo estava embolado e a dupla colombiana que havia entrado cinco minutos antes do banco desfez o nó: um centro preciso de Juanfer Quintero e um cabeceio de Roger Martínez, com a defesa do Boca completamente desatenta e Chiquito Romero sem reação, sem cortar o centro ou proteger o gol. O Racing soube aproveitar o seu profundo e variado elenco, mais do que um time entrosado que garanta um desempenho consistente.
A Academia é uma incógnita, vinha de uma derrota marcante contra o Atlético Tucumán e mostrou sua face mais sorridente contra o Boca. Para esconder as imperfeições coletivas, conta com várias individualidades que podem resolver em meio às dificuldades, como aconteceu com a conexão Juanfer-Roger. Foi a primeira vez que o Racing de Costas virou um resultado contra o Boca. Em um primeiro tempo sem dono, com acertos e erros alternados, ambos os times jogaram sob pressão, conscientes de que a temporada os encontra em momentos decisivos em termos de desempenho e resultados.
Os dois times lutam para dissipar dúvidas e manter a busca por objetivos. O Racing mudou o esquema tático, surpreendendo o Boca. Enquanto isso, o Boca não soube aproveitar a vantagem e se entregou rapidamente. Com o empate do Racing, a fragilidade do Boca ficou evidente. O clássico ficou aberto para qualquer resultado. No final, o Racing venceu por 2 a 1, mostrando superioridade e deixando o Boca em uma situação delicada.