Corrida viveu uma noite feliz e a ilusão sul-americana cresce em Avellaneda

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Ouvir Racing teve sua noite dos sonhos. Com uma grande atuação, venceu por 4 a 1 o Athletico Paranaense e avançou para uma das semifinais da Copa Sul-Americana, uma fase que não alcançava há quase três décadas. Com garra e futebol, a equipe de Gustavo Costas jogou uma verdadeira final que encontrou vitoriosa quase desde que o árbitro colombiano Andrés Rojas apitou o início da partida.

Em 28 de maio de 1997, Racing venceu o Peñarol nos pênaltis, após empatar em 1 a 1 no tempo regular. Essa foi a última vez que ultrapassou a fronteira das quartas de final de um torneio internacional. No entanto, tentou várias vezes ao longo desses anos.

As instruções de Gustavo Costas, o treinador do Racing viveu o encontro com intensidade e se libertou após a vitória.

Levaram-se 16 competições para romper a barreira e voltar a se colocar entre os quatro melhores de uma copa, como havia feito com aquele time de Alfio Basile em 1997. Racing saiu para jogar o jogo de volta das quartas de final com o desejo que ficou preso durante quase três décadas. Claro, isso é evidente na primeira jogada.

Foi o início de um primeiro tempo ideal para a Academia. Costas decidiu não guardar nada para esta partida. À estrutura de sempre, com o retorno de Gabriel Rojas na lateral esquerda, ele acrescentou Juan Fernando Quintero como ligação e os Martínez, Roger e Maravilla, no ataque. Eles já haviam dado indícios de que poderiam formar uma dupla temível.

Maravilla Martínez não marcava há mais de um mês, mas se destacou no momento certo. Assim, ele alcançou a incrível marca de 24 gols em 37 partidas, um média de 0,65 por jogo. Além disso, ele acrescenta o sacrifício típico de um jogador criado no Ascenso.

Antes da metade do jogo, o Racing já havia revertido a desvantagem que trouxera de Curitiba sete dias atrás. Os nervos se soltaram, assim como a ansiedade. O Cilindro se transformou em uma panela em ebulição, com uma interação recíproca entre a torcida e o campo. Até que o cansaço apareceu.

No segundo tempo, o time brasileiro marcou um gol, mas as chances da equipe argentina eram maiores. Depois de 27 anos de espera, a classificação para a semifinal não poderia escapar das mãos da equipe. Com a força de seus jogadores e torcedores, a Academia finalmente cruzou a fronteira. O que vem a seguir não se sabe, mas por ora, a alegria é evidente na metade azul e branca de Avellaneda.

Alex Barsa

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