Deyverson, showman: amagou a chutar e o que fez depois descolocou os jogadores do River

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Nesta terça-feira, no estádio Arena MRV, o Atlético Mineiro venceu o River por 3 a 0 na primeira partida da semifinal da Copa Libertadores. Com uma grande superioridade da equipe brasileira, comandada por Gabriel Milito, alcançaram uma vantagem considerável no primeiro jogo da série. O destaque da partida foi o atacante Deyverson, que marcou dois gols e mostrou todo o seu repertório.

Além dos gols marcados, Deyverson protagonizou uma jogada que animou a torcida no estádio e aumentou a tensão para o time do River. Com confiança em alta, o carismático atacante sofreu uma falta de Leandro González Pirez e ao se levantar fez uma finta para jogar rápido, sem mover a bola, deixando Ignacio Fernández em maus lençóis.

Ao simular o movimento com a perna, o jogador fez com que o atleta do River tentasse bloquear um possível chute, mesmo a bola não estando em jogo, e Deyverson segurou o músculo como se estivesse se alongando. A situação resultou em risos do jogador brasileiro, que viveu toda a partida dessa maneira e coroou sua performance com dois gols.

Com uma finta em Franco Armani e um chute no gol vazio, e um deslocamento diagonal para um chute cruzado, o destaque do jogo maximizou seus recursos para marcar contra o River. Por fim, o gol definitivo foi de Paulinho, favorecido por um desvio no caminho.

Este resultado, à princípio contundente para uma série de Copa Libertadores, coloca o Atlético Mineiro como o grande favorito para chegar à final do torneio. O próximo encontro será na próxima terça-feira em Buenos Aires, no estádio Mais Monumental, onde o River tentará impor condições contra um adversário que fez um ótimo trabalho em casa e conta com três gols de vantagem.

Ao final do jogo, os holofotes se voltaram para Deyverson, o jogador de 33 anos que se destacou na partida pelos dois gols na ida contra o River.

Motivado pelo ambiente e pelo resultado positivo, o experiente atacante usou sua habilidade para provocar os jogadores do River, que em várias ocasiões entraram em seu jogo e receberam cartão amarelo. “Sou parecido com os argentinos na minha maneira de jogar”. Em seguida, aprofundou a questão: “Os argentinos gostam de fazer bobagens quando estão ganhando e sorrir, mas quando estão perdendo ficam bravos”.

Por fim, explicou que sua personalidade o leva a “dar a vida” pelo escudo do clube que o contratou e, olhando para a partida de volta no Monumental, não se confiou apesar da vantagem considerável: “Eles têm grandes jogadores que não se pode dar espaço para jogar”.

Alex Barsa

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