Corrida, com um banco de reservas sob escrutínio, não aproveitou nem o 1-0: Banfield o deixou sem nada com uma pirueta

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Como sempre que Gustavo Costas optou por dar lugar a um time alternativo, ficou de mãos vazias. A Academia entrou em campo no Florencio Sola sem nenhum dos 11 jogadores que saltaram na quinta-feira passada no Arena Neo Corinthians. Todas as atenções na metade celeste e branca de Avellaneda estão focadas no que acontecerá na próxima quinta-feira, pelo jogo de volta. Mas o calendário não entende de prioridades. E Costas optou por uma formação não habitual da Racing para este jogo, que mais uma vez esteve longe de dar respostas.

Havia vários nomes para prestar atenção entre os jogadores reservas da academia. Um deles era o de Facundo Cambeseses, o goleiro reserva, uma posição que normalmente não entra nas rotações dos treinadores. Até agora, ele não havia dado garantias. O goleiro foi ovacionado pelos torcedores do Taladro. Em uma campo que conhece bem, mais uma vez teve responsabilidade na derrota acadêmica.

Quando o jogo ainda estava empatado, Cambeses esteve perto do erro, com um drible mal sucedido na própria área que por pouco não foi convertido pelo atacante local. Poucos minutos depois, a sorte sorriu para o Taladro. O cruzamento de Braian Galván caiu no coração da grande área. Cambeses saiu apressado e antecipou o cabeceamento de Bruno Sepúlveda, mas deixou o rebote curto, com a bola solta na frente de uma baliza vazia. Ignacio Rodríguez não hesitou e com uma pirueta fez o 2-1.

Para o Banfield, esta é uma vitória necessária, que chega no primeiro jogo em casa com a nova diretoria. Por isso, a vitória foi comemorada em dobro. E também por ter revertido um resultado que parecia complicado no início do segundo tempo, quando o Racing ficou em vantagem graças ao gol de Santiago Quirós na saída de um escanteio. O Florencio Sola, mais uma vez, entrou em ebulição por conta da raiva. Durou muito pouco. Rapidamente, após um grande desarme e cruzamento de Ramiro Di Luciano, Sepúlveda empatou de cabeça.

A partir disso, com o apoio do público local e diante de um adversário que parecia mais focado no futuro do que no presente, o Banfield começou a pressionar contra a baliza de Cambeses. E com isso foi suficiente para garantir uma boa vitória. Porque em desvantagem, a Academia não encontrou reação nem forças. Costas também não pareceu buscar: dos cinco jogadores que entraram como suplentes, o único dos titulares habituais foi Maximiliano Salas, que marcou o primeiro gol no Brasil. Assim, a figura de Sanguinetti parecia muito distante até o último minuto de acréscimo, quando o uruguaio Martín Barrios chutou por cima do travessão.

Barrios parece ter sido o único dos suplentes habituais que aproveitou sua chance de se mostrar. Os outros mostraram muito pouco. Luciano Vietto não esteve lúcido nas resoluções, assim como Johan Carbonero, um dos jogadores mais perigosos na equipe visitante. E não muito mais. Como o próprio treinador disse, a Copa Sul-Americana é o sonho de todos na Racing. Já muito longe do líder Vélez na Liga, é a única coisa que resta no quadro do ano para a Academia, que também começa a perder terreno na tabela anual para alcançar o objetivo de jogar a Libertadores do próximo ano. Como ficou claro desde a formação, tudo aponta para o jogo da próxima quinta-feira.

Alex Barsa

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