Juanfer Quintero poderia ter chegado ao Racing antes de se tornar ídolo do River: da história oculta à frase de Costas para que ele continue

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Com a mesma classe que ostenta em seu pé esquerdo, Juan Fernando Quintero se define: “Sou um escolhido de Deus. Toda a glória é para ele. Apenas tento aproveitar. Foi o dom que ele me deu, o talento. Que ele surja em uma partida como essas é muito especial”. Ele diz à beira das lágrimas, com lágrimas nas bochechas, assim como outras 50 mil pessoas no Cilindro de Avellaneda extasiadas porque o colombiano marcou dois gols e foi o destaque na virada contra o Corinthians, que coloca o Racing em uma final internacional após 32 anos.

Mas a emoção de Juanfer não é esportiva. Seu 2024 foi uma montanha-russa de emoções, marcada por um problema familiar. “Todos sabem da situação que vivi, que ainda vivenciamos. É muito especial. Ter a oportunidade de marcar esses dois gols, depois de tantos altos e baixos… Foi um ano muito difícil. Sofremos muito. Minha família não pode estar, mas meu coração e minha alma estão com eles. Sou um privilegiado no futebol. Só tenho que agradecer. Me concentrei nisso. E somos merecedores dessa vitória”, explica.

Em agosto do ano passado, um telefonema de Fernando Gago foi suficiente para que Quintero se mudasse de Barranquilla para a metade celeste e branca de Avellaneda. Uma contratação que fez barulho, pelo peso de um jogador que disputou duas Copas do Mundo pela Seleção da Colômbia e conquistou o bronze eterno no River. O canhoto, além disso, chegava para cobrir a saída de Edwin Cardona, compatriota com características semelhantes, que não teve uma boa passagem pela Academia.

Até esses dois gols na semifinal da Sul-Americana, Juanfer ainda não havia correspondido às expectativas despertadas por seu talento. As duas viagens à Colômbia para cuidar dos problemas de saúde de sua parceira interromperam um início promissor de ano na Copa da Liga. Em seguida, veio a Copa América, na qual jogou apenas 48 minutos. Trinta deles foram na prorrogação da final contra a Argentina, em um bom nível. Seu retorno ao Cilindro parecia improvável depois disso.

Alex Barsa

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