O River está se preparando para um ano em que buscará não apenas ganhar títulos, incluindo a Copa Libertadores (em 2024 disputou a final no estádio Monumental, mas foi eliminado nas semifinais), mas também deixar uma boa impressão no primeiro Mundial de Clubes com 32 participantes, onde compartilhará grupo com Inter de Milão, Monterrey e Urawa Red Diamonds. Para isso, o presidente do clube, Jorge Brito, está trabalhando incansavelmente e lado a lado com o técnico Marcelo Gallardo para formar um elenco que atenda às exigências da torcida e do treinador mais vitorioso da história.
Até agora, os três jogadores que chegaram vieram em condição de livres: Enzo Pérez, Matías Rojas e Gonzalo Tapia. O único “desconhecido” é o chileno Tapia, vindo da Universidad Católica. Com 22 anos, ele joga como atacante, com potência e velocidade como características destacadas. Enzo, por sua vez, retornou ao clube após sua passagem pelo Estudiantes de La Plata, após uma saída inesperada do River Plate e tumultuada em meio a um conflito com o ex-técnico Martín Demichelis, hoje no Monterrey do México. Por fim, o meio-campista paraguaio recentemente deixou o Inter Miami FC de Lionel Messi, onde jogou recentemente na Major League Soccer (MLS).
River tem sido o principal protagonista do mercado de transferências do futebol argentino. Após um segundo semestre de 2024 para ser esquecido, no qual a equipe nunca conseguiu mostrar sua melhor versão, Gallardo foi claro com a diretoria: exigiu qualidade. E desde os escritórios do estádio Monumental, não hesitaram em atender ao desejo. Em primeiro lugar, os contratos de Manuel Lanzini e Gonzalo ‘Pity’ Martínez foram renovados até o final do ano. E vai por muito mais, pois pelo menos mais três jogadores já têm tudo pronto para partir rumo a Núñez: Lucas Martínez Quarta (já se despediu da Fiorentina), Gonzalo Montiel (aceitou a proposta do River, que agora precisa negociar com o Sevilla) e Giuliano Galoppo, que também era pretendido pelo Boca Juniors, mas já fez exames médicos para vestir vermelho e branco. Além disso, espera-se uma resposta do atacante Sebastián Driussi, um dos mais valorizados da MLS. A única complicação, por enquanto e em relação às chegadas de Rojas e Tapia, é que, para que possam jogar, o River precisa resolver sua situação com as vagas de estrangeiros. Atualmente, tem as seis ocupadas por: Miguel Ángel Borja (Colômbia), Adam Bareiro (Paraguai), Agustín Sant’Anna e Nicolás Fonseca (Uruguai), além de Sebastián Boselli (Uruguai), emprestado ao Estudiantes de La Plata. A sexta vaga era de Robert Rojas (Paraguai), que deveria retornar de empréstimo do Vasco da Gama, mas acertou sua transferência para o Olimpia em uma operação que supera os 2 milhões de dólares.
Para contar com seis vagas, de acordo com o regulamento da Associação de Futebol Argentino (AFA), pelo menos dois devem ter disputado um mínimo de 10 jogos pela seleção principal de seu país, algo que apenas Borja e o recém-chegado Rojas cumprem, pois jogaram 30 e 21 partidas pelas seleções de Colômbia e Paraguai, respectivamente. Por esse motivo, o River tentará vender Boselli ou algum outro estrangeiro para inscrever os dois reforços não argentinos.
Quanto às baixas, o único jogador que deixou o clube até agora foi Claudio ‘Diablito’ Echeverri, que estava emprestado pelo Manchester City. O jovem, titular sob o comando de Gallardo no final da última temporada, mudará para a Inglaterra de uma vez por todas após sua participação no Sul-Americano Sub-20 da Venezuela, a ser disputado entre 23 de janeiro e 16 de fevereiro. Pablo Solari, por sua vez, tem sondagens da Rússia, Turquia, Brasil e Estados Unidos, e estaria disposto a mudar de clube. Por fim, seriam declarados transferíveis – ou negociáveis – Ramiro Funes Mori, Federico Gattoni, Enzo Díaz, Milton Casco e Nicolás Fonseca, então nas próximas semanas, ofertas podem chegar aos escritórios do River Plate.