Boca iniciou o mercado de transferências para a temporada de 2025 com o pé esquerdo. Apesar de ter fechado a chegada de Carlos Palacios no final do ano passado, o Conselho de Futebol e a diretoria liderada por Juan Román Riquelme ainda não aceleraram e tiveram mais más notícias do que boas. Quatro jogadores deixaram o clube (Nicolás Valentini e Cristian Medina, ambos afastados do elenco no segundo semestre de 2024, e Guillermo ‘Pol’ Fernández e Aaron Anselmino) e, como se não bastasse, perderam dois duelos diretos com o River na disputa por Giuliano Galoppo e Matías Rojas.
Até o momento, o treinador Fernando Gago tem sob seu comando apenas um novo jogador, o chileno Palacios, extremo ou meio-campista ofensivo que veio do Colo Colo em troca de US$ 4.800.000 e que não conseguiu completar o primeiro treinamento da pré-temporada devido a um desconforto muscular. Além disso, especialistas do ‘Mundo Boca’ afirmam que a Diretoria entrou em contato com Rodrigo Battaglia, mas considerou muito alto o salário que o jogador recebe no Atlético Mineiro.
A prioridade do treinador é trazer dois defensores centrais, dois meio-campistas e um atacante. Para a defesa, os nomes de Ayrton Costa (Royal Antwerp da Bélgica), Gonzalo Piovi (Cruz Azul) e Lautaro Gianetti (Udinese) são mencionados. A necessidade de contratar um defensor central se deve ao fato de Gago não contar mais com Anselmino nem com Valentini, apresentado na Fiorentina, além de Nicolás Figal ter passado por uma cirurgia e só acrescentará minutos a partir de maio.
Para o meio-campo, são mencionados Aníbal Moreno (Palmeiras), Rodrigo Battaglia (Atlético Mineiro) e Lucas Robertone (Almería), enquanto na zona ofensiva o mais perto de chegar é Alan Velasco, extremo do Dallas FC com passagem pelo Independiente, por quem o clube já ofereceu US$ 6.000.000 pela totalidade do passe.
Ao longo de 2025, o Boca disputará, no mínimo, cinco torneios: Abertura e Clausura da Primeira Divisão, Copa Argentina, Copa Libertadores e Mundial de Clubes. Essa quantidade poderia chegar a sete com a Sul-Americana, a Supercopa Argentina e o Troféu dos Campeões, desde que certos resultados sejam alcançados. Para jogar os primeiros dois torneios, o Boca deve perder na Fase 3 do playoff da Libertadores ou se classificar para a fase de grupos e ficar em terceiro lugar; para o terceiro teria que vencer a Copa Argentina ou terminar em primeiro na Tabela Anual (ainda não confirmada a realização da Supercopa); e para o último está obrigado a ser campeão no Abertura ou Clausura.