O dado que explica por que é melhor negócio comprar um apartamento em Capital do que na zona norte.

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O preço de publicação dos apartamentos na zona norte está aumentando, embora a um ritmo abaixo dos preços da Cidade. Isso foi confirmado pelos números do último relatório da Zonaprop, que mostram que na zona norte os valores subiram 3,8% nos últimos 12 meses, enquanto na CABA o aumento de preços no mesmo período foi de 8,1%, ou seja, quase o dobro. Esse fenômeno se explica porque os valores da CABA caíram durante a pandemia e agora estão se recuperando gradualmente. Na zona norte, ocorreu o oposto: com o aumento da demanda devido ao boom do verde, os preços não apenas não caíram, mas também subiram. “Agora a Capital voltou a ser uma área procurada, por isso os valores estão subindo e, como precisam se recuperar, estão subindo acima da zona norte”, explica Diego Cazes, diretor geral da L.J. Ramos. O preço médio dos apartamentos subiu 0,7% em fevereiro na zona norte.

De fato, embora os preços na CABA tenham subido 6,8% em 2024 e registrado o maior aumento no metro quadrado de publicação nos últimos sete anos, os valores caíram 24% entre 2019 e 2023. Isso mostra que ainda há muito crescimento a ser alcançado para chegar aos números de 2018. Revisando os números de fevereiro da zona norte, o preço médio dos apartamentos subiu 0,7% naquele mês e o metro quadrado ficou em US$ 2260. Assim, acumula um aumento de 1,3% nos dois primeiros meses do ano.

Ao analisar os preços por bairro, Vicente López mantém a liderança do ranking, com um metro quadrado médio de US$ 3347. La Lucila vem a seguir, com US$ 3322 e Olivos fica atrás, com um valor de metro quadrado médio de US$ 2999. Por outro lado, Barrio Infico se destaca como o bairro mais econômico, com um preço médio de US$ 921/m².

No entanto, quando se trata de analisar a variação de preços na zona norte, El Talar é o bairro que mais cresceu no último ano, com um aumento de 22,8%. Em seguida, vem Rincón de Milberg, com um aumento de 13,7%, e Billinghurst, com um aumento de 12,7%. O aumento nos preços ocorre em um contexto de reativação do mercado imobiliário, impulsionado pelo retorno dos créditos hipotecários UVA e por uma demanda crescente. Além disso, fatores como o blanqueo, a mudança nas expectativas, a estabilidade cambial e os preços historicamente baixos, podem continuar impulsionando os preços para cima.

Alex Barsa

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