O povo europeu que impressiona por suas ruazinhas e sua gastronomia requintada

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Na Cabro d’Or, é possível almoçar debaixo das árvores. Les Baux-de-Provence é um vilarejo encantador com duas ruas principais. Uma leva diretamente aos restos de um castelo e a outra, embora também chegue lá, faz um caminho mais longo. Há vielas com bares, restaurantes, lojas de todos os tipos e capelas, como a Chapelle Saint-Blaise des Baux-de-Provence. Dizem que apenas 10 famílias – muito sortudas – vivem aqui, a maioria composta por pessoas idosas. Do ponto mais alto da vila, é possível ver plantações de amendoeiras, oliveiras e sentir o mistral, um vento clássico da região de Provence, ao sul da França.

Em Les Baux-de-Provence, o encanto é imediato. Ao chegar, estaciona-se o carro e caminha-se para entrar no centro histórico de uma vila montanhosa que faz parte da região de Les Alpilles, famosa por suas trilhas e florestas para observação de aves. A história local relata que a família Baux construiu o castelo no século XIII e o habitação de geração em geração, até 1426, quando a última princesa, Alix, faleceu sem deixar descendentes. Os domínios passaram para a Coroa e, em tempos conflituosos, a vila entrou em decadência. Contudo, em 1821 foi descoberta uma pedreira de pedra calcária e a região ganhou força. No meio do século passado, um pintor catalão (Louis Jou) valorizou o local, que foi declarado uma vila protegida. Desde então, tornou-se um dos lugares mais visitados do sul da França. E com razão.

Próximo ao centro de Les Baux-de-Provence encontra-se o Moulin Castelas, que ilustra o lema “A Provence é o jardim da França”. A anfitriã é Emily Hugues, filha dos proprietários desta fábrica de azeite de oliva, que convida a caminhar pela plantação de oliveiras. “É uma árvore sempre verde. Por isso, esse vale inspirou o pintor Vincent van Gogh”, aponta para os 200 exemplares plantados em 45 hectares para a produção de um azeite com a denominação de origem Vallée des Baux-de-Provence. Trabalham com quatro variedades específicas: grossane, salonenque, verdale e aglandau, que se necessitam mutuamente para a polinização.

Alex Barsa

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