Leandro Santoro: “O nosso é um projeto local; não me envolvo na província”

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Leandro Santoro fica paralisado quando uma mulher de idade avançada o intercepta na esquina de San Juan e Boedo, seu bairro. É sexta-feira de manhã e o candidato a legislador da cidade de Buenos Aires pelo Es Ahora Buenos Aires, o frente que reúne o PJ e o kirchnerismo, porém sem ostentar esses selos, faz uma pausa em sua campanha para receber o jornal La Nación antes das eleições de 18 de maio. “Vocês comecem a se mexer, hein!”, solta a senhora, num tom que parece um reproche, e prolonga o suspense com um breve silêncio. “Temos que parar o Milei!”, conclui. Santoro agradece o gesto de apoio e celebra com o punho erguido. “Viram? Acharam que eu ia xingar”, orgulha-se, entre risos.

A duas semanas das eleições, ele reconhece que se deparou com um cenário ideal: a divisão entre Pro e a força de Javier Milei abriu caminho para o peronismo conquistar uma eventual vitória na capital depois de mais de vinte anos. No entanto, Santoro não se confia e quer evitar erros não forçados. De fato, ele contorna os temas mais espinhosos, como a disputa entre Cristina Kirchner e Axel Kicillof.

Em meio à disputa de poder entre amarelos e violetas na capital, o atual deputado nacional se apega ao seu método e ao seu roteiro: discutir a agenda local e projetar a construção de uma alternativa ampla para derrubar o Pro em 2027. Ele não diz abertamente, mas seu objetivo é suceder Jorge Macri dentro de dois anos.

Alex Barsa

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