O governador de Misiones, Hugo Passalacqua, fez sua primeira declaração sobre a queda da lei de ficha limpa, atribuindo a responsabilidade a Carlos Rovira, que ordenou aos senadores Carlos Arce e Sonia Rojas Decut para mudarem seus votos. Após a vitória do candidato de Javier Milei, Manuel Adorni, os misioneiros respiraram aliviados ao ver que o escândalo da lei frustrada não influenciou o resultado na cidade de Buenos Aires. Passalacqua afirmou que as eleições na CABA comprovaram que o projeto de Ficha Limpa rejeitado pelos senadores era uma manobra eleitoral sem relação com a vontade popular. Outros integrantes da Renovação, como o vice-governador Lucas Romero Spinelli, fizeram comentários semelhantes. Rovira, o líder político máximo de Misiones, ordenou que Arce e Rojas Decut mudassem seus votos, alegando pressão de Javier Milei. Após a negação de Milei, Rovira continuou afirmando que a Ficha Limpa não afetaria as eleições na CABA. Adolfo Safrán, ministro de Economia de Misiones, afirmou que Rovira buscou dar apoio ao governo com a queda da Ficha Limpa e frustrar as especulações eleitorais do macrismo. Misiones é a província mais obediente à Casa Rosada no Congresso. A Renovação liderada por Rovira enfrentará uma votação que testará sua popularidade em junho. Existe um acordo entre Milei e Rovira para não criticar o governo de Misiones durante a campanha eleitoral.