Além da Cidade de Buenos Aires: o que acontece com a participação eleitoral na América Latina

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As eleições legislativas do domingo passado na Cidade de Buenos Aires resultaram em um número que despertou preocupação: 53,3%. Esse percentual corresponde à participação dos portenhos e foi o nível mais baixo de presença desde 1997, muito abaixo da média histórica, que gira em torno de 75% em outras eleições legislativas na capital. Levando em conta que cerca da metade da população mundial escolheu seus representantes no ano passado – foram realizadas eleições legislativas ou presidenciais em 76 países – surge a questão: as pessoas estão votando menos do que antes no mundo?

A abstenção, que geralmente é estudada junto com o voto nulo ou branco, além do absenteísmo, é considerada pelos governos democráticos do mundo como um sinal de alerta, já que “expressa o ceticismo em relação às eleições, sendo um dos pilares da democracia representativa e demostra um grau de consentimento com o sistema político”, de acordo com a definição da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Embora motivada por uma pluralidade de fatores, os especialistas atribuem em grande parte a apatia em relação ao sistema político, o peso relativo dado a uma eleição e ao distanciamento do eleitor em relação aos partidos políticos.

Alex Barsa

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