A Presidência argentina teve dificuldade nesta sexta-feira em justificar por que defendeu como oficial a viagem a Madrid, que sua Embaixada em Madrid havia comunicado como privada. O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, explicou que a Embaixada definiu como visita privada porque não haveria audiências oficiais, apenas encontros com empresários, acadêmicos ou pessoas relevantes da cultura. Ele esclareceu que a terminologia usada pela Presidência difere da utilizada pela Chancelaria argentina.
Além disso, o presidente afirmou que não há trégua em seu confronto com o governo espanhol, criticando duramente o presidente Sánchez e o acusando de se intrometer na política argentina. A oposição não se satisfez com as explicações e chegou a apresentar uma denúncia contra o presidente argentino.
O presidente havia prometido reduzir os gastos com política e eliminar os privilégios da classe política, mas sua conduta em relação a viagens internacionais tem sido alvo de críticas. O porta-voz, por sua vez, negou que sejam semelhantes às práticas do governo anterior.