Ouvir Ángel Clemente Rojas percorrer cerca de 50 metros pelos corredores da Bombonera em uma tarde qualquer pode levar mais de meia hora. Não porque o ídolo caminhe devagar, mas sim porque a cada dois ou três passos alguém o abraça, dá um beijo ou pede para tirar uma selfie. A maioria dessas pessoas não o viu jogar, mas sabem muito bem quem ele é. E o grande Rojitas aceita tudo com um sorriso, pois se sente abençoado por receber tanto amor.
Ele parece radiante e feliz por chegar (embora negue acreditar) aos 80 anos. Para muitos, é o maior ídolo da história do Boca Juniors e ele se orgulha quando alguém lhe diz isso. Rojitas compartilha com o jornal uma viagem por vários momentos de sua vida, cheia de emoção e risos, com um ar mágico pairando sobre a Bombonera, como quando driblava e girava sua cintura endiabrada no campo.
Rojitas lembra dos momentos mais marcantes de sua carreira, compartilha segredos de sua longevidade e dá conselhos aos futuros jogadores. Ao falar sobre sua vida e sua relação com o futebol, ele transmite carinho, gratidão e humildade, mostrando o amor e a devoção que tem pela sua equipe e pela torcida. Ele relata histórias engraçadas, momentos difíceis e celebra a importância que o futebol e o Boca Juniors tiveram em sua vida.
Ángel Clemente Rojas, o eterno ídolo xeneize, é um exemplo de dedicação, paixão e humildade, um jogador que deixou uma marca indelével no coração dos fãs e que será lembrado para sempre como uma lenda do futebol argentino.