Na manhã desta quinta-feira, um momento que se repete há três décadas no bairro de Once, em Buenos Aires. É a hora exata em que um carro-bomba explodiu o edifício da AMIA, a mutual judaica na Argentina. Familiares das vítimas recordam a tragédia, compartilham suas histórias e expressam suas dores. A cada ano, a sirene toca no exato momento da explosão, marcando a memória de uma nação. O presidente, que se declara devoto do judaísmo, esteve presente na cerimônia, junto a autoridades do governo. A busca por justiça é constante, mas até agora os responsáveis não foram responsabilizados. É um momento de emoção e lembranças, que levam a uma pergunta incômoda: até quando será preciso esperar?