Corrida deu uma surra em Boca no jogo que poderia ser decisivo, a dez dias da Recopa e da repescagem da Libertadores

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Racing mostrou todas as suas credenciais em frente a um Boca carente de rumo e armou uma festa em Avellaneda com futebol, gols e momentos daquele jogo frenético e voraz que consagrou a Academia na Copa Sul-Americana. A equipe xeneize venceu apenas um dos quatro jogos que disputou no torneio Apertura e encerrou a 11º rodada entre 15 equipes, tão perto do último colocado quanto do líder da zona A.

O primeiro tempo foi um monólogo da equipe comandada por Costas. A Academia, que vinha de uma derrota sem desculpas contra o Estudiantes em La Plata, dominou desde o início e superou o Boca em quase todos os aspectos. O visitante teve seus piores 45 minutos na era de Fernando Gago e vagou pelo campo sem direção, longe daquele Boca protagonista que o seu técnico sonha.

Impulsionado por um Cilindro lotado, o Racing saiu determinado a amarrar o seu rival e impôs-se do início ao fim a um Boca desorientado que sucumbiu a cada aproximação ao gol de Agustín Marchesín. O Racing manteve o seu 3-4-3 apesar das ausências de Santiago Sosa e Agustín García Basso e com a fórmula do campeão da Sul-Americana e momentos de alto nível avassalou o Boca.

O primeiro gol foi uma clara demonstração da intensidade e concentração com que cada equipe encarou o clássico em Avellaneda. Enquanto o Boca reclamava de uma falta, Martirena rapidamente repôs a bola perto dos bancos de reserva e aproveitou a desorientação da defesa para dar um passe para Solari, que superou Marcelo Saracchi com um drible e serviu Vietto para marcar o gol.

Gago, reprovado pelos torcedores antes da partida, queixou-se de que Martirena repôs a bola a mais de dez metros de onde ela saiu, mas sua reclamação não foi aceita. E o Racing abriu uma vantagem que primeiro mereceu e depois consolidou no placar.

O Boca melhorou no segundo tempo, mas Racing soube manter o controle e conseguiu marcar o segundo gol nos acréscimos. E para piorar a noite do Boca, ainda sofreu uma expulsão nos últimos minutos. A alegria foi toda azul e branca durante a partida.

Alex Barsa

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