Temos que chegar a Lima a qualquer custo”. É assim que pensa e também propõe Gustavo Costas, que nutre o sonho de todo Racing: alcançar a final da Copa Libertadores. O “a qualquer custo” mencionado pelo treinador após o empate com o Independiente Rivadavia no Cilindro, pela décima primeira rodada do torneio Clausura, pode adquirir uma dimensão mais notória devido às baixas que sofreu naquele jogo: Elías Torres, um dos atacantes que chegaram como reservas de Adrián ‘Maravilla’ Martínez, sofreu uma ruptura do ligamento anterior do joelho direito, e Franco Pardo teve uma distensão de grau 3 no adutor esquerdo.
Torres, que havia chegado do Aldosivi na última janela de transferências, rompeu em lágrimas ao perceber imediatamente a gravidade de sua lesão. Seu desejo de marcar pela primeira vez com a camisa da Academia ficará em pausa até meados do próximo ano, quando se cumprir o prazo estipulado para a recuperação. Devido ao longo tempo que levará para que o Pescador retorne, e após consultas na Associação de Futebol Argentino, o Racing iniciou negociações por mais um atacante para o elenco.
Os requisitos que o clube deve cumprir para uma potencial contratação são dois: que seja um jogador do meio local e que não seja estrangeiro, já que possui cinco vagas ocupadas pelos uruguaios Gastón Martirena, Martín Barrios e Adrián Balboa, o colombiano Duván Vergara e o paraguaio Richard Sánchez. Por essa limitação, na metade celeste e branca de Avellaneda, descartaram o paraguaio Ronaldo Martínez, artilheiro do Platense e do Clausura (7 gols), cujo desempenho em todo o campo de ataque e grande cabeceio geravam uma boa impressão.
Frente a uma consulta para LA NACION, diferentes fontes do Racing reconheceram que os alvos que permaneciam em pauta eram dois. Em ambos os casos, com passado no clube: Enzo Copetti e Alexis Cuello, do Rosario Central e San Lorenzo, respectivamente. “Ligamos para o Central e o San Lorenzo, mas ambos os clubes afirmaram que não estão dispostos a negociá-los agora. A situação se apresenta praticamente impossível”, concordaram os consultados.