O presidente argentino tem se destacado por sua intensa agenda de viagens internacionais desde o início de seu mandato, com nove viagens em pouco mais de seis meses. Essas viagens romperam com a tradição de priorizar o Brasil, principal parceiro comercial da Argentina, e focaram principalmente nos Estados Unidos e Europa. Em sua última viagem pela Espanha, Alemanha e República Checa, o presidente Milei recebeu críticas pelo elevado custo e um escândalo inesperado: o Instituto Liberal de Praga negou ter concedido qualquer distinção a ele, criando um mal-estar nas relações.
Mesmo com polêmicas envolvendo suas distinções internacionais, Milei segue propagando seu modelo ultraliberal para tornar a Argentina o país “mais livre do mundo” e, a longo prazo, o mais rico. Contudo, recentes dados econômicos desfavoráveis no país, como a contração econômica, aumento do desemprego e pobreza, contrastam com as promessas e a imagem externa otimista do presidente argentino.
As viagens de Milei têm sido diversas, algumas com caráter oficial e outras de caráter privado, provocando debates sobre os altos custos e a eficácia dessas ações para o país. A intensa agenda internacional do presidente tem chamado atenção, mas levanta questionamentos sobre a real necessidade e impacto dessa estratégia em um cenário de crise econômica interna.