Despesas ocultas e uma falsa distinção: Milei conclui sua nona viagem ao exterior em sete meses entre críticas e escândalos.

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O presidente argentino realizou nove viagens ao exterior nos primeiros seis meses de mandato, que totalizaram 38 dias fora do país. Diferentemente dos seus antecessores, ele concentrou suas visitas nos Estados Unidos e Europa, ignorando os países vizinhos e o Brasil. Durante sua última viagem, visitou Espanha, Alemanha e República Checa, sendo criticado pelos gastos e por um escândalo envolvendo uma distinção que alegadamente recebeu de um grupo dissidente, não das autoridades do Instituto Liberal de Praga.

Além disso, o presidente argentino foi premiado pela Sociedade Hayek em Hamburgo, mesmo a organização tendo membros da ultradireita Alternativa para Alemanha (AfD). Durante seu discurso em Praga, Milei reforçou seu discurso contra o socialismo e contra o Estado, exaltando o modelo econômico ultraliberal que deseja implementar na Argentina.

Diversas viagens do presidente foram motivo de polêmica, envolvendo altos custos para os cofres públicos. Além disso, Milei enfrenta uma investigação por suposta má administração de fundos em viagens privadas. Enquanto isso, a situação econômica da Argentina é crítica, com metade da população vivendo abaixo da linha da pobreza, uma inflação alta e uma economia estagnada há mais de uma década. É importante acompanhar de perto os desdobramentos desse cenário complexo e as ações do governo argentino para enfrentar esses desafios.

Alex Barsa

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