Edinson Cavani continua falhando: as três chances claras que teve na vitória do Boca contra Rosario Central

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Foi mais uma noite complicada para Edinson Cavani em La Bombonera. Apesar da vitória por 1 a 0 do Boca sobre o Rosario Central pela 8ª rodada do Torneio de Abertura, que trouxe um mínimo alívio para os torcedores xeneizes, o Matador teve uma atuação errática: falhou em três chances claras de gols, uma delas de forma semelhante à que cometeu diante do Alianza Lima, e acumulou mais uma partida sem marcar com a camisa azul e ouro.

Em um clima tenso em La Boca, o público recebeu o uruguaio com aplausos tímidos, que chegava com a intenção de mudar a imagem após a sua incrível falha no último minuto da eliminatória contra a equipe peruana da Copa Libertadores. No entanto, apesar de mostrar-se ativo durante a maior parte do jogo, o número 10 viveu mais uma noite para esquecer.

Aos 20 minutos do primeiro tempo, com o placar em 1 a 0 para o Boca, gol de Milton Giménez, Cavani teve uma chance clara de ampliar a diferença. Após um cruzamento de Lucas Blondel pela direita e um desvio de Carlos Quintana, ele recebeu sozinho na entrada da área, mas incrivelmente a bola escapou entre suas pernas, quase da mesma forma que na terça-feira contra o Alianza Lima.

Mas o uruguaio não se lamentou e continuou tentando criar oportunidades. Sete minutos após a falha, teve uma segunda grande chance de fazer 2 a 0. Recebeu um passe de Ander Herrera do lado direito da área, deixou Juan Cruz Komar no chão com um drible para dentro e, quase cara a cara com Jorge “Fatura” Broun, finalizou mal com a perna esquerda e a bola passou ao lado de uma trave e por cima do travessão, deixando os torcedores de mãos na cabeça.

Finalmente, aos 27 minutos do segundo tempo, ele teria a oportunidade mais clara do jogo. Após uma grande jogada de Giménez – o destaque da partida – na área, o ex-atacante do Banfield tocou de calcanhar para o uruguaio, que ficou cara a cara com Broun. Após um controle orientado, o Matador finalizou mal, com um toque na bola que não foi nem para o gol nem de volta para Giménez. Os mais de 55.000 espectadores em La Bombonera estavam incrédulos.

Após as oportunidades perdidas, aos 42 minutos o uruguaio foi substituído e foi aplaudido pela grande maioria dos torcedores, que valorizaram o atacante apesar do seu momento desportivo: em 2025, marcou apenas um gol (com um rebote decisivo, no 2 a 1 contra o Huracán) em cinco atuações.

Antes do confronto com o Rosario Central, o uruguaio foi o único jogador do Boca que falou com a imprensa. Como era de se esperar, ele se referiu à dura eliminação na fase 2 da Copa Libertadores para o Alianza Lima e ao gol incrivelmente perdido no último minuto da partida.

“Bom, são aquelas jogadas que ficam na memória. Acredito que no futebol essas coisas acontecem. Essas fatalidades acontecem como na vida, e por mais que você olhe mil vezes, o que te acontece é ficar um pouco triste com isso. Mas a única receita é continuar trabalhando, levantar-se no dia seguinte e colocar toda a energia e vontade. Temos que continuar dando o melhor e procurando que as coisas caminhem e funcionem, que é o que mais queremos neste clube”, afirmou o Matador.

Aos 52 minutos do segundo tempo contra o Alianza Lima, Cavani lamentou ter perdido a chance de fazer o 3 a 1, que teria classificado o Boca para a terceira etapa da Copa Libertadores.

“No final, é futebol, não é? São jogos de ida e volta e essas coisas podem acontecer. Então, com certeza somos responsáveis pelo que aconteceu, por termos sido eliminados. Temos que assumir como grupo, primeiro de tudo, porque somos nós que entramos em campo. E trabalhar, porque isso continua, porque representamos o maior clube e temos que dar a cara. Estamos aqui para dar o melhor de todos e fazer com que tudo continue em frente”, concluiu.

Alex Barsa

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