O desempenho de Facundo Colidio tem sido o destaque da “semana perfeita” do River – vitória no superclássico, classificação para as semifinais da Copa Libertadores – autor do gol contra o Colo Colo na noite passada.

Facundo é um jogador versátil que pode atuar em ambas as posições e não tem problemas de perfil. Começou como goleiro em sua cidade natal, Rafaela, mas logo percebeu que não era sua vocação. Aos 12 anos, foi contratado pelo Boca Juniors por 12 mil dólares e foi morar na pensão do clube.

Conhecido como “menino maravilha” e grande esperança das categorias de base xeneizes, foi vendido por oito milhões de dólares para o Inter de Milão. Após passagens por equipes na Europa, Colidio retornou ao futebol argentino e se destacou no Tigre.

Apesar do interesse do Boca em tê-lo de volta, optou por se juntar ao River, guiado pela insistência de Martín Demichelis, na época treinador do clube. Após um começo promissor, teve uma queda de rendimento e teve que conquistar seu espaço com Marcelo Gallardo.

Seus últimos jogos mostram que o talento que sempre foi esperado está presente, latente. Colidio, que beijou o escudo do River como se fosse fã desde sempre, tem clareza de seu objetivo: “Trabalho para jogar; para a equipe”.

Nascido em 4 de janeiro de 2000 em uma família de classe média em Rafaela, Facundo teve sua vida moldada pelo futebol desde cedo. Seu sonho sempre foi se tornar jogador profissional e ele se orgulha de tê-lo realizado.