Gustavo Costas, treinador do Racing: do “do Papai Noel é o único de vermelho que deixo entrar em minha casa” ao elenco que tem: “hoje todos têm um valor superior ao que foram comprados”

  • Tempo de leitura:3 minutos de leitura

Gustavo Costas está vivendo um momento de sonho como treinador. Após vencer a Copa Sul-Americana de 2024 com Racing e dar ao clube um título internacional após 36 anos, ele recebe elogios e a admiração dos torcedores. Mas ele não se acomoda com as conquistas, ele vai em busca de mais desafios para 2025. Na véspera do Natal e a um mês da final conquistada contra o Cruzeiro por 3-1 no Paraguai, ele se mostrou feliz com o que alcançou, mas não baixa a guarda. De forma inusitada, ele confirmou que não permite a entrada em sua casa de ninguém vestido de vermelho, fazendo uma clara alusão às cores do Independiente, o eterno rival: “Só permito que o Papai Noel, vestido de vermelho, entre na minha casa, por causa das crianças”. Em relação aos pedidos para 2025, ele afirmou em entrevista para a ESPN: “Apenas serei grato pelo que vivemos. Não vou pedir mais nada. Realizar esse sonho de ser campeão com Racing… Não há quantia em dólares ou euros que possa equiparar a essa conquista. Racing me deu a oportunidade de mostrar que não sou capaz apenas de ser campeão em outro país, mas também na Argentina”.

Gustavo Costas, o presidente Diego Milito e o manager Sebastián Saja em coletiva de imprensa anunciando a renovação do contrato do treinador até dezembro de 2025. Ele permanece em Buenos Aires, focado nas contratações e possíveis saídas do time. O treinador afirmou: “Suspendi as férias e vou ficar por aqui. Temos muitos assuntos para resolver. Não tínhamos acertado a renovação com o Racing e havia interesse de outros times… Mesmo assim, nunca paramos de trabalhar, pois já estávamos conversando com os dirigentes sobre a pré-temporada, já que o tempo é curto. O elenco se saiu muito bem e merece descansar, mas se eu fosse de férias, começaria a brigar com todo mundo, começando pela minha esposa, haha”.

“Há um mês estávamos comemorando no Paraguai… Foi incrível. O torcedor do Racing se sentiu identificado. Os jogadores conseguiram estar à altura do torcedor, algo muito difícil de se alcançar. Todos juntos, no jogo contra o Corinthians lá, quando fizemos o empate e a festa foi linda. As pessoas não tinham dinheiro, mas viajaram mesmo assim, no calor. Superou a Libertadores pela forma como vivemos. Fiquei feliz em ver minha gente feliz”.

Gustavo Costas relembrou a final contra o Cruzeiro: “Voltei a assistir a final contra o Cruzeiro, sim. Já no primeiro tempo poderíamos ter definido o jogo. Quando anularam o gol de Martirena, o primeiro…, fiquei preocupado. Fomos com uma confiança enorme. Não éramos arrogantes, mas confiantes. Depois são apenas jogos, mas estávamos muito confiantes. Eu via nos jogadores uma tranquilidade e fé. Mas fomos superiores e vencemos no primeiro tempo”.

Alex Barsa

Apaixonado por tecnologia, inovações e viagens. Compartilho minhas experiências, dicas e roteiros para ajudar na sua viagem. Junte-se a mim e prepare-se para se encantar com paisagens deslumbrantes, cultura vibrante e culinária deliciosa!