O chefe de Governo da cidade de Buenos Aires, Jorge Macri, decidiu implementar uma “readaptação na estrutura” de sua administração, o que implicou na redução do status da Subsecretaria da Mulher para uma Direção Geral desde a última terça-feira. Fontes do Governo explicaram que se trata de uma reforma que busca tornar o Estado mais eficiente e que afetará outros setores da administração. Essas medidas representam um ajuste de $13.319 milhões, dinheiro que será utilizado para reforçar a segurança, melhorar a saúde e educação, conforme indicado pelo Executivo após ser consultado sobre o Decreto 70/58, publicado no Boletim Oficial. A área afetada está na estrutura da vice-chefia de Governo e continuará sob a responsabilidade da vice-chefe Clara Muzzio. A mudança significará a saída de Carolina Barone, que escolheu não continuar como subsecretária e dedicar-se inteiramente a seu cargo na Secretaria Nacional de Mulheres de Pro. Em relação à nova Direção Geral da Mulher, ainda não foi definido quem assumirá o cargo, mas as políticas governamentais permanecerão as mesmas. A readaptação de status também resultou em promoções no organograma, como o caso da Comissão para a Plena Participação e Inclusão de Pessoas com Deficiência, que agora é uma subsecretaria. A fusão de institutos e a reorganização de outras áreas também fazem parte desse ajuste. O objetivo principal é otimizar recursos e adequar a estrutura governamental às necessidades atuais, evitando a duplicidade de funções. Essas ações do governo local estão alinhadas com as políticas do governo nacional e com a “batalha cultural” liderada pelo presidente Milei. O objetivo é reduzir o tamanho do Estado e eliminar organismos considerados desnecessários e utilizados para disseminar agendas ideológicas.