Desde o retorno de Marcelo Gallardo ao River Plate, a equipe não tem correspondido. O desempenho é mínimo, como na goleada sobre o Atlético Tucumán e no primeiro tempo da vitória sobre o Boca Juniors na Bombonera, assim como em duas séries de Copa Libertadores na raça. O empate em 0 a 0 com o Defensa y Justicia nesta sexta-feira pela Liga Profissional é apenas mais uma mostra dessas atuações escassas. Mesmo com jogadores reservas, e um homem a mais durante quase todo o jogo, a equipe deixou a desejar novamente. Apenas a atuação do goleiro Jeremías “Conan” Ledesma e o retorno de Gonzalo “Pity” Martínez ao time trazem um pouco de ânimo. Ambos jogadores reservas, representam uma pequena esperança em meio à seca de resultados do time.
O espírito antigo do técnico na equipe parece estar se dissipando, dando lugar à continuidade de seu último ano no clube, e de sua passagem por meses na Arábia Saudita. O River Plate de hoje não é mais o River de Marcelo Gallardo. O técnico reconhece isso, em meio à fracassada participação na partida contra o Atlético Mineiro, na qual foram derrotados por 3 a 0 pela semifinal da Copa Libertadores.
Com um elenco sobrecarregado, sem respostas individuais eficazes, e com a missão quase impossível, Gallardo busca um “milagre”. Diferente de temporadas anteriores, onde suas decisões estratégicas surtiam efeito, o técnico agora aposta no aspecto motivacional da equipe. Após o jogo contra o Defensa y Justicia, destacou a volta de Gonzalo “Pity” Martínez como uma boa notícia. Frustrado com as baixas inesperadas, Gallardo demonstra que já está focando no jogo contra o Mineiro, ciente de que o time é apenas uma sombra do que já foi.
O técnico reconhece as dificuldades físicas no elenco, as proble,máticas de ataque e as limitações da equipe. No entanto, mantém o otimismo e a esperança em reverter a situação. Gallardo busca inspirar sua equipe através de suas palavras e incentivos, acreditando que é possível superar a situação. Para ele, é necessário continuar lutando e buscando a recuperação.