Marcelo Gallardo reconheceu as dificuldades para vencer no futebol argentino e explicou que ninguém tem seu lugar assegurado no River

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No momento certo, River encontrou a chave para mudar o rumo e garantir uma vitória sobre San Martín de San Juan por 2 a 0, na sétima rodada do torneio de abertura. Embora a equipe de Marcelo Gallardo não tenha apresentado sua melhor versão em muitos momentos do jogo, o treinador valorizou a conquista, a primeira como visitante, embora tenha reconhecido que todos os times do futebol local têm dificuldade para vencer. Em certo momento da coletiva de imprensa, ele se mostrou um pouco incomodado com algumas perguntas.

Este processo de Gallardo parece menos afinado que o anterior. Quando perguntaram ao treinador se o jogo foi ganho no banco, ele se irritou e afirmou: “Além das substituições, que podem dar ar à equipe e alternativas de funcionamento devido às características dos jogadores, o futebol argentino é muito parelho, insisto nisso porque parece ser um futebol diferente do que estamos vendo e são todos jogos muito disputados, brigados, todos têm dificuldade para ganhar. Há muita paridade nos esforços físicos. Precisamos estar preparados para isso; eu disse desde o início que não seria fácil e os adversários também jogam com isso”.

Longe de parar sua análise, o Muñeco continuou: “Nesse jogo físico, os jogos duram noventa e tantos minutos e os primeiros tempos são disputados e precisamos saber jogá-los, não podemos nos exceder porque o futebol argentino é assim. Com o passar dos minutos, estamos crescendo nos segundos tempos e isso é bom, porque não se vence nos primeiros 20 minutos por 2 a 0 ou 3 a 0. Esperar isso é não entender onde estamos e que futebol temos em nosso país”.

O treinador dos milionários sabe que não conseguiu encontrar a formação que lhe permita demonstrar que é uma equipe sólida e confiável, no entanto, Gallardo explicou: “Haverá muita competição ao longo do ano, são os primeiros jogos, estamos nesse processo de busca contínua e os comportamentos individuais dos jogadores vão nos indicando como queremos funcionar”.

Nesse sentido, ele destacou a importância de ter todo o elenco no máximo de suas capacidades: “Precisamos deles em boa forma física, técnica e mental. A ideia de continuidade é determinada pelos jogadores, mas ainda temos altos e baixos. É bom que ninguém se sinta assegurado no seu lugar, há competição e a exigência em algum momento vai nos indicar que precisamos rodar”.

Gallardo também destacou ter conseguido contar novamente com as estrelas da seleção argentina Sub-20 após seu retorno do Sul-Americano, não apenas Franco Mastantuono, autor do segundo gol contra San Martín, mas também Ian Subiabre (não entrou em campo) e Agustín Ruberto (lesionado).

“Além da frescura e da energia dos garotos, eles vêm de fazer um bom torneio. Tanto para eles dois (Subiabre e Mastantuono) quanto para Ruberto, tínhamos a intenção de que assim que terminasse o Sul-Americano, se juntassem a nós e pudéssemos ver como estavam. Como são jovens cheios de energia e entusiasmados, eu os vi bem durante a semana e os incluí”, explicou o treinador dos milionários.

Alex Barsa

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