Morre Roberto ‘Tito’ Cossa, mestre do teatro argentino.

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O teatro argentino perdeu um de seus grandes mestres, o dramaturgo Roberto Cossa. Autor de clássicos como La nona, Yepeto e Gris de ausencia, faleceu aos 89 anos em Buenos Aires, horas antes do Teatro Nacional Cervantes estrear uma peça adaptada por ele. Comprometido e transformador, Cossa fez parte da geração teatral do novo realismo que surgiu nos anos setenta.

Nascido em uma família de classe média em Buenos Aires, em 30 de novembro de 1934, Cossa sentiu fascínio pelo teatro desde a infância, mas sua timidez o impediu de seguir na atuação. Optou por redirecionar sua carreira para o jornalismo e, posteriormente, mergulhou de vez no mundo teatral como dramaturgo.

Sua carreira teve grande destaque durante a ditadura militar, especialmente com La nona, peça que marcou época e conquistou o público. Cossa também foi fundamental na criação do movimento cultural Teatro Abierto, que enfrentou o regime militar com obras que retratavam a realidade social argentina.

Além de seu trabalho no teatro, Cossa se destacou como roteirista e recebeu diversas premiações ao longo de sua carreira. Sua contribuição para a cultura argentina e sua defesa dos direitos humanos são reconhecidas até os dias de hoje.

O legado de Cossa continua vivo nos palcos argentinos, com diversas de suas peças sendo encenadas e apreciadas pelo público. Sua obra continua a emocionar e inspirar gerações, mostrando a importância e o impacto duradouro de seu trabalho no teatro nacional e internacional.

Alex Barsa

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