Em um papel distante do que costuma mostrar na televisão, Nancy Pazos estreou como dançarina e vedete em uma festa portenha neste fim de semana. A jornalista e apresentadora participou da “Pop Hereje”, um evento que acontece no clube Deseo e que busca homenagear a cultura pop e LGTBIQ+. Nas imagens – que ela mesma compartilhou em suas redes e se tornaram virais em poucos minutos – é possível ver a comentarista vestida com uma túnica preta com brilhos que, no meio de gritos e ovações, dança vestida com uma roupa inteira com pedras que combina com uma coroa prateada na cabeça. Acompanhada por um grupo de dançarinas, Pazos realizou uma breve coreografia ao ritmo da música no palco e também tirou um momento para desfilar e mostrar a roupa que estava vestindo. As postagens da jornalista na festa – que se autodenomina “A missa negra do pop” – geraram muita repercussão e opiniões divergentes entre os usuários das redes sociais. Muitos elogiaram a versatilidade de Pazos para se arriscar em um papel tão diferente do que costuma desempenhar, enquanto outros a criticaram pelo mesmo motivo. A apresentadora do C5N e comentarista do A la Barbarossa foi motivo de várias críticas nas últimas semanas devido a algumas de suas posições políticas, que geraram confrontos com seus colegas de trabalho. Pouco mais de uma semana atrás, Pazos protagonizou um momento desconfortável no ar com Robertito Funes Ugarte no contexto da agressão que o jornalista sofreu enquanto cobria o protesto pelo triplo assassinato em Florencio Varela. Ao abordar o tema da segurança dos profissionais de comunicação em manifestações públicas, Pazos opinou: “A coisa mais abominável que aconteceu na marcha foi a polícia bater em uma das mães”, disse, em referência a um incidente que, segundo ela, merecia ser relatado pelos repórteres. Depois disso, a comunicadora esclareceu: “Não estou justificando o que aconteceu”, diante do qual o jornalista de polícia Paulo Kablan acrescentou: “Eu vi uma criminosa batendo em um colega”, fazendo alusão ao incidente sofrido por Robertito, que interveio então na conversa: “Por que eles têm que me bater? Eu não comentei nada nem disse nada”. Pazos insistiu que condenava o ato do qual seu colega foi vítima, embora com reservas: “Repudio o que fizeram com você, não concordo com a violência. Dito isso: eu não iria cobrir uma manifestação libertária porque eu critico o Milei o tempo todo”. Sobre o mesmo tema, ela havia discutido alguns dias antes com uma de suas colegas do A la Barbarossa, Mariana Brey, com quem costuma discordar em várias ocasiões. Neste caso, o debate surgiu a partir de suas opiniões opostas sobre a reinserção social dos acusados pelo assassinato de três jovens. Em primeiro lugar, Pazos levantou a possibilidade de que os responsáveis pelo ato pudessem se reabilitar após cumprir sua pena. “Veremos se podem ser reeducados ou não, isso é outro assunto”, disse. Seu comentário provocou a imediata resposta de Brey, que a questionou diretamente: “Você acha que alguém assim pode ser reeducado? Alguém que torturou uma mulher dessa maneira? A matou por ser mulher, como você diz, é um feminicídio”. A resposta de Pazos veio com um tom de voz elevado. Ela afirmou que sua posição se baseia em seus valores pessoais. “Sim, porque sou mais cristã que você. Tem a ver com os valores, o que a Bíblia diz? Estamos falando de valores. Depois falamos de Deus e dizemos para matá-los”, afirmou.
Nancy Pazos estreou como vedete em uma festa
- Post publicado:13 de outubro de 2025
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Alex Barsa
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