O acesso de raiva da voz no estádio de Newell’s no jogo contra o Boca e a reação de Cavani e Gago: “Falta, desgraçado”

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A voz do estádio de Newell’s no domingo se envolveu em um particular exabrupto ao reivindicar por microfone uma suposta falta não marcada a favor de La Lepra. O fato insólito ocorreu durante o primeiro tempo da partida. A equipe dirigida por Mariano Soso estava enfrentando o Boca de Fernando Gago no campo de jogo.

A reação inesperada foi provocada por uma jogada entre Frank Fabra e Mateo Silvetti. Ambos disputavam uma bola dividida perto da linha de fundo quando o lateral colombiano decidiu empurrar Silvetti por trás. O atacante de 18 anos ficou caído no chão e reclamou a falta ao bandeirinha. Apesar de estar a poucos metros da jogada, o membro da equipe de arbitragem marcou lateral a favor do Xeneize. Foi nesse momento que a voz do estádio, sem perceber que o microfone estava aberto, exclamou: “Falta, caramba!”.

Segundos depois, mostrou indignação com a decisão do árbitro: “E ele não marca!”. O exabrupto não passou despercebido. Imagens captadas por câmeras de televisão mostraram as reclamações do próprio Gago e de Edinson Cavani ao quarto árbitro pela atitude da voz do estádio. Até o momento, Newell’s não emitiu nenhum comentário sobre o infeliz episódio.

O 1-0 contra Newell’s no Estádio Marcelo Alberto Bielsa praticamente garantiu ao Boca a vaga na próxima edição da Libertadores. Apenas uma eventual consagração do Huracán na Liga Profissional e do Central Córdoba na Copa Argentina poderiam deixá-lo de fora do torneio continental.

Como analisou a LA NACION, o Boca foi crescente ao longo do jogo e justificou a vitória com um ótimo início no segundo tempo, quando apareceu a melhor versão do time de Gago. Com Fabra em grande forma e um Kevin Zenón determinante, a equipe azul e ouro criou as jogadas mais claras contra um Newell’s em crise e conquistou uma vitória crucial que a mantém na briga pela classificação da copa.

O colombiano lembrou muito suas primeiras épocas no Boca e participou dos ataques mais perigosos da equipe de Gago. Incontrolável no ataque e com pouco trabalho na defesa – Newell’s criou apenas uma chance em 45 minutos -, o lateral justificou sua presença na equipe – Saracchi estava fora devido a um resfriado e o técnico o preferiu em vez de Lautaro Blanco – e foi quase um atacante a mais no 4-4-2 de Gago.

A jogada mais clara do Boca no primeiro tempo saiu de uma escalada sua, que quase resultou em pênalti: Cavani girou na área e seu chute de canhota foi parcialmente contido pelo goleiro Reinatti, que deixou a bola viva. No rebote, Giménez tentou empurrar para o gol e recebeu um pisão involuntário do paraguaio Saúl Salcedo, que primeiro afastou a bola e depois acertou em cheio o tornozelo direito do atacante. Nem Leandro Rey Hilfer nem Pablo Dóvalo (a cargo do VAR) consideraram a jogada passível de punição.

Boca estava mais com a bola, mas falhava no último passe. Giménez, o mais ativo dos atacantes, estava descalibrado com o gol e desperdiçou duas chances claras. Zenón, preso à direita, sempre precisava de um tempo a mais para se posicionar e fazer passes. E Pol aparecia esporadicamente: condicionado pelo cartão amarelo a Miramón, ele teve mais responsabilidades na marcação e descuidou de seu compromisso com o jogo.

Alex Barsa

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