O confronto quente entre Gustavo Costas e um meio de comunicação partidário do Racing após a derrota para o Estudiantes

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Uma derrota inesperada e uma situação desconfortável. A queda foi dura porque perdemos a invencibilidade e Gustavo Costas, o treinador da Racing, fez uma autocrítica muito concreta sobre o desempenho de sua equipe contra o Estudiantes (0-2). No entanto, fiel ao seu estilo confrontador, o treinador não gostou quando foi questionado por um veículo de imprensa sobre o clássico com o Boca – no próximo sábado em Avellaneda – e mais adiante, a Recopa Sul-Americana contra o Botafogo, do Brasil. Especificamente, questionaram se a derrota para o Estudiantes era um alerta.

“Perdemos um jogo…nada mais. Os outros dois ganhamos. Ainda falta muito. Já querem queimar tudo. São terríveis em ‘Racing de Alma’. O que vou dizer ao torcedor? Nós demos o nosso melhor. Hoje nos venceram justamente. Não jogamos bem”, respondeu o treinador na coletiva de imprensa.

Com um tom irônico, Costas continuou com sua análise: “Você já quer alarmar a todos. É sua intenção, vá em frente… Eu conheço vocês. Está tudo bem. Saem para nos matar, já que todos nós temos que ir embora. É assim. São assim. Como somos do Racing, sabemos disso. Jogamos mal desde o início e…o que vamos fazer? Nos ganharam muito bem e não estivemos no jogo todo”.

A coletiva prosseguiu com outras perguntas, mas Costas ficou com a discussão e concluiu: “Este grupo sofreu inúmeros golpes, de pessoas como aquela que iniciou a entrevista, que nos deixaram no fundo do poço. Depois, este grupo se levantou e alcançou algo histórico após 36 anos. Como você não vai confiar neste grupo”.

E continuou: “Jogamos mal, estivemos mal. Nos venceram durante todo o jogo, desde o início. O que posso dizer, nos venceram muito bem. Nos venceram o jogo todo desde o início. Nos venceram em tudo, não tenho muito mais a dizer. Estamos doloridos, mas perdemos muito bem. Não estou preocupado. Estou com raiva”.

Além disso, Costas se recusou a falar sobre o mercado de transferências e também foi incisivo: “Outro dia (com o Belgrano) não me perguntaram. Estou com raiva porque achei que esta equipe poderia dar mais. Mas são humanos, não são robôs. Você pode perder jogos, mas as formas importam. Ainda assim, estou orgulhoso deste elenco”, declarou o treinador.

Olhando para o que vem pela frente, o técnico da Academia falou sobre as ausências em relação a outro jogo importante, como o do sábado, contra o Boca: “Não acredito que teremos Nardoni e Basso. Veremos durante a semana para montar a equipe”.

Outro protagonista que fez uma autocrítica pelo desempenho da equipe na derrota para o Estudiantes foi Gabriel Arias. “Não conseguimos encontrar a fluidez que tivemos no jogo anterior. Foi difícil. Eles não nos deixaram recuperar as segundas bolas. Foram superiores a nós”, afirmou o goleiro e capitão.

Alex Barsa

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