O governo da cidade decidiu reduzir o programa Escolas Leitoras, que faz parte da Gerência Operacional de Inovação e Conteúdos Educacionais do Ministério da Educação de Buenos Aires, sob a responsabilidade de Javier Simón. O coordenador da equipe de professores foi informado de que nenhum dos contratos de 101 horas do programa será renovado. O programa, criado em 2002, tem o objetivo de promover a leitura através de oficinas para estudantes de todos os níveis, incluindo adultos e contextos de encarceramento. Além disso, oferece capacitação para bibliotecários e professores, abordando tópicos como formação de leitores, literatura infantil e juvenil, expressão oral, planejamento de ações de leitura e trabalhos com gêneros literários. O orçamento para as 101 horas do programa é considerado baixo em relação ao Ministério de Educação da cidade. Diante da inesperada medida, foi informado que o programa continuará, porém com ajustes na distribuição de horas transitórias para outros projetos. A reorganização afetará oito dos dezoito integrantes da equipe. Professores, bibliotecários, escritores e especialistas em literatura infantil e artes manifestaram apoio ao programa Escolas Leitoras e reagiram negativamente à redução das horas de trabalho e cortes nos contratos dos profissionais envolvidos. Uma petição em defesa do programa já conta com mais de 1500 assinaturas.