Racing viveu uma noite épica ao vencer por 3-1 o Peñarol nas oitavas de final da Copa Libertadores. Essa vitória significou a passagem para a próxima fase do torneio, onde enfrentará o Vélez Sarsfield. Paralelamente ao resultado esportivo, a figura de Gustavo Costas, técnico de La Academia, atraiu a atenção de todos pela deformidade em seu braço esquerdo. Carismático, enérgico até o último minuto e criador de uma equipe de autor, Costas se abraçou com seus comandados quando soou o apito final e as fotos dele roubaram todas as atenções. A conta oficial de Racing ironizou com a particularidade de seu braço e acrescentou a frase “acreditar” em referência à aura que Costas gerou desde sua chegada ao clube. Nascido em 1963, Costas sofreu um acidente aos três anos de idade que o levou a ser hospitalizado para corrigir uma fratura no cotovelo de seu braço esquerdo. “Aos 3 anos, caí e quebrei o cotovelo com um tijolo”, revelou em uma antiga entrevista com El Gráfico. Posteriormente, o técnico explicou que não participou da Guerra das Malvinas por ter um “número baixo” que o isentava do serviço militar. Costas mantém uma relação especial com Racing desde sua época de jogador, onde disputou 337 partidas oficiais e se tornou o jogador com mais presenças na história do clube. Sua contribuição ativa quando Racing enfrentou a falência e seus bens foram confiscados o tornou um ídolo incontestável da instituição de Avellaneda, que ele dirigiu em três ciclos, sendo o mais recente o mais frutífero em termos de resultados e sucessos esportivos. Vencedor da Copa Sul-Americana em 2024 e da Recopa Sul-Americana em 2025, Costas se tornou um ícone para os torcedores do Racing, que aclamam seu nome antes de cada partida e sonham em poder se consagrar na atual Copa Libertadores.