O escritor e jornalista Martín Caparrós está envolvido em conflitos diários nas redes sociais contra o governo. Sempre há material para discutir. Ele, autor de “El mundo entonces”, que mora na Espanha, acompanha de perto não só as notícias nacionais, mas também as publicações de funcionários (incluindo o presidente Javier Milei) e dos intelectuais de La Libertad Avanza, como os escritores Agustín Laje e Nicolás Márquez, que são vanguarda na batalha cultural das “forças do céu”.
Recentemente, ele questionou uma publicação do porta-voz Manuel Adorni, que desejou uma boa semana aos seguidores. Caparrós questionou se ele sabia que a Argentina é um país laico e que os governantes não deveriam pedir bênçãos de divindades, mas sim trabalhar. O debate continuou com Agustín Laje defendendo que a liberdade religiosa é a base do sistema laico.
Essas polêmicas também envolveram Nicolás Márquez, com quem Caparrós já havia discutido anteriormente. Os debates se intensificaram nas redes sociais com trocas de acusações e ironias. No entanto, Caparrós chegou a considerar se vale a pena continuar nessas discussões, se mostrando desanimado com os insultos e acusações sem fundamentos.
Diante disso, ele decidiu bloquear os autores de “El libro negro de la nueva izquierda” na rede social X. O debate, se continuar, não mais acontecerá nesta plataforma.