Restaurantes vazios e o fechamento de diversos projetos destacados acendem alarmes na gastronomia porteña

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Com apenas alguns dias de diferença, três importantes restaurantes portenhos fecharam suas portas. Um deles oferecia cozinha nórdica autoral. Outro, foi criado por um chef que recebia muitos elogios por sua proposta de fogo e vinho. O terceiro, um restaurante mexicano muito popular, se despediu com uma frase breve e melancólica: “Fazemos isso com tristeza, mas com a tranquilidade de termos dado o nosso melhor”.

Os fechamentos do Sál, do Franca e do Ya Cabrón acenderam o alerta em um setor que já vinha sofrendo, mas agora enfrenta uma queda abrupta no consumo, a retirada do turismo e o aumento constante dos custos fixos e variáveis. A gastronomia, por anos motor de emprego, cultura urbana e desejo, tornou-se um termômetro sensível do que acontece nas ruas. Onde antes havia fila para entrar, hoje há mesas vazias. Onde antes havia planos, hoje há cálculos.

Os valores dos pratos aumentaram, os salários estão mais altos do que a média internacional, todos os custos aumentaram.
O cenário é de incerteza e de águas turbulentas, com muitos restaurantes lutando para se manter abertos diante da queda de reservas e do aumento dos custos. A rentabilidade diminuiu e a sobrevivência se tornou incerta para muitos estabelecimentos.

Muitos estabelecimentos estão sendo obrigados a repensar suas estratégias e a enfrentar uma realidade difícil no setor gastronômico argentino. O momento é de fragilidade e incerteza para um setor que sempre foi essencial para o dinamismo urbano e a geração de empregos no país.

Alex Barsa

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