River evitou os brasileiros na Copa Libertadores, mas viajará muito: Equador e Peru

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O sorteio da Copa Libertadores marcou para o River o caminho em direção ao Pacífico: dois adversários equatorianos e um peruano. Assim como em 2024, evitará na fase de grupos qualquer equipe brasileira; quando se encontrou com uma, o Atlético Mineiro o eliminou nas semifinais. Como primeiro cabeça de chave da Zona B, a equipe de Marcelo Gallardo enfrentará o Independiente del Valle, Universitário (Lima) e o Barcelona de Guayaquil.

Embora dois clubes do mesmo país não pudessem compartilhar a zona, no trajeto do River há dois equatorianos porque o Barcelona de Guayaquil avançou para o quadro final na etapa anterior (fase preliminar), na qual na última série deixou o Corinthians de fora. “Vamos viajar muito”, foi a primeira reflexão do presidente do River, Jorge Brito, presente no sorteio realizado em Asunción. Além da longa distância a percorrer de avião, o River enfrentará o desafio da altitude, com os 2800 metros de Quito, uma altitude intermediária com o teto estabelecido por algumas cidades da Bolívia.

Racing (Zona E) enfrentará o Fortaleza – os brasileiros se deram bem na Sul-Americana, com Corinthians e Cruzeiro como etapas anteriores ao título -, Colo Colo, comandado por Jorge Almirón, e o Atlético Bucaramanga. O Estudiantes (Zona A) testará o Botafogo, o campeão que passou por uma profunda transformação no elenco. O panorama se apresenta mais favorável diante da Universidad de Chile e do Carabobo (Venezuela). O Estudiantes terá como adversário o Botafogo, o atual campeão.

As bolinhas deram sorte ao Vélez: nem brasileiros nem longas viagens, com um confronto especial nos bancos de reservas: Guillermo Barros Schelotto, que assumirá amanhã, enfrentará seu parceiro de ataque do Boca, Martín Palermo, técnico do Olimpia. O Peñarol, sem público em casa devido a uma sanção disciplinar, e o estreante San Antonio, sediado nos 2500 metros de Cochabamba, serão os outros adversários.

O Talleres encontrará o Alianza Lima, que, com Pipo Gorosito, surpreendeu ao eliminar o Boca, o São Paulo e o Libertad. O estreante Central Córdoba tem uma agenda difícil: Flamengo, Liga Deportiva de Quito e Deportivo Táchira. Gustavo Costas foi reconhecido pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, com uma réplica da Copa Sul-Americana. Ele se destacou por sua profunda identificação com o Racing. Com a voz embargada pela emoção, Costas agradeceu: “Quero compartilhar isso com minha família e jogadores, graças a eles conquistei tudo. Os jogadores se mataram pela camisa”. Também receberam uma réplica da Copa Libertadores Francisco Sá, que detém o recorde individual com seis títulos (quatro com o Independiente e dois com o Boca), e Sebastián Battaglia, tetracampeão pelo Boca.

A Independiente, duas vezes campeã da segunda copa continental da Conmebol (2010 e 2017), como cabeça de chave da Zona A terá uma viagem aos 4000 metros de Potosí para enfrentar o Nacional; o Guaraní e o Boston River (Uruguai) serão os outros adversários. O Huracán, localizado no segundo pote, enfrentará um grupo exigente com o América de Cali, o Corinthians (dirigido por Ramón Díaz) e o Racing de Montevidéu. O Lanús, campeão em 2013, enfrentará o Vasco da Gama, o Academia Puerto Cabello (Venezuela) e o Melgar (Peru). Os adversários do Godoy Cruz serão o Grêmio, o Sportivo Luqueño e o Atlético Grau (Peru). O Unión enfrentará o Cruzeiro, o último finalista derrotado pelo Racing, o Palestino e o Mushuc Runa (Equador).

Os primeiros de cada grupo avançarão para as oitavas de final. Os segundos disputarão os 16avos com os terceiros das zonas da Copa Libertadores.

Alex Barsa

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