A diminuição da inflação e a estabilidade do câmbio estão gerando um novo ciclo de crescimento no mercado imobiliário, resultando em um movimento significativo de compra e venda de unidades usadas nos últimos meses. Apenas no mês de março, houve 4747 escrituras, um aumento de 10,94% em relação a fevereiro e de 39,66% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Durante março, foram assinadas 4747 escrituras na Cidade de Buenos Aires, um aumento de 39,66% em relação ao mesmo mês de 2023. Um dado importante é o tempo de rotação das unidades à venda, que passou de 10,3 anos em 2020 para apenas 1,8 anos em março deste ano.
O grande impulsionador dessa mudança positiva tem sido o Crédito Hipotecário, permitindo que muitas pessoas e famílias realizem o sonho de adquirir uma moradia maior. Atualmente, 20% das escrituras em Buenos Aires são realizadas com Crédito Hipotecário, um dado significativo, já que há um ano praticamente não existia esse crédito.
É crucial que o mercado imobiliário mantenha um ritmo constante de crescimento, impulsionado pelo acesso ao crédito, possibilitando que cada vez mais famílias possam adquirir imóveis maiores. É importante também que haja mudanças no mercado de imóveis novos para ampliar as oportunidades de compra através de financiamentos próprios oferecidos pelos desenvolvedores.
Com a abertura da economia e a flexibilização das restrições cambiais, o mercado imobiliário tende a se transformar, tornando-se mais dinâmico e colaborativo entre os diversos agentes envolvidos. A expectativa é que a indústria da Construção cresça de forma sólida e constante ao longo do tempo, gerando mais empregos e impulsionando a demanda por moradias.
Apesar do aumento nos preços dos imóveis, é essencial que haja um mercado estável onde oferta e demanda se encontrem, permitindo o acesso dos compradores a créditos de longo prazo para aquisição de suas moradias.
