Venezuela, Argentina e a guerra entre Israel e Gaza: Boric ergue a voz na política internacional

  • Tempo de leitura:3 minutos de leitura

Este é um resumo de um dos envios do boletim semanal que o Chile envia aos seus leitores todas as quartas-feiras. Se deseja subscrever, pode fazê-lo através deste link.

Olá queridos leitores,

Assim como acontece com alguns presidentes, tanto do Chile como de outros países, Gabriel Boric tem uma imagem internacional muito positiva. Desde que assumiu o cargo em março de 2022, tinha tudo para alcançar a popularidade fora das fronteiras: jovem, progressista, renovador da esquerda chilena e com elementos que o diferenciam como os tatuagens e o gosto por não usar gravata. Tem consolidado sua imagem externa ao se distanciar de governos como os da Venezuela e Nicarágua, marcando diferença com a esquerda clássica da América Latina. Onde quer que vá, Boric condena as violações dos direitos humanos.

Recentemente, intensificou o tom com seus adversários políticos, como Javier Milei, presidente argentino, a quem publicamente advertiu para remover painéis solares instalados em Tierra del Fuego em território chileno. E através de sua ministra do Interior, Carolina Tohá, desafiou novamente o governo da Venezuela. O número dois do chavismo, Diosdado Cabello, chamou o presidente chileno de “bobo” e o mandatário respondeu que as instituições venezuelanas estão claramente deterioradas.

Durante uma viagem à Europa, Boric defendeu sua posição sobre o conflito no Oriente Médio, qualificando o que ocorre em Gaza como “genocídio”. Esta posição está alinhada com a postura histórica de Boric, que desde sua época de deputado tem sido crítico a Israel. É o primeiro presidente desde o retorno à democracia em 1990 que não recebeu a comunidade judaica desde que assumiu o cargo.

Outras histórias

Obrigado por nos receber na sua caixa de correio. Abaixo, deixamos as melhores peças jornalísticas da semana trabalhadas pela equipe do EL PAÍS no Chile.

– A jornalista Antonia Laborde entrevistou a reitora da Universidade do Chile, Rosa Devés, que falou sobre as guerras culturais e censuras, além do episódio de um cartaz ofensivo contra ela por não cortar laços com universidades israelenses. Recomendo a leitura.

– O colunista Alfredo Joignant escreve sobre a estranha fascinação da esquerda chilena pela Rússia, abordando a postura do governo de Vladimir Putin e a resistência de parte da esquerda chilena em apoiar a Ucrânia.

– Ana María Sanhueza explica como e por que o Chile amplia a extradição de Fujimori por cinco delitos, abrindo caminho para que seja julgado no Peru.

– O oceanógrafo chileno Osvaldo Ulloa explica sobre a perda de oxigênio nos oceanos devido ao aquecimento global e o impacto disso no planeta. Destaca-se que a vida marinha, tal como a conhecemos, pode deixar de existir.

– Sobre as tarifas de eletricidade no Chile, a jornalista Maolis Castro aborda como o país se prepara para lidar com as empresas geradoras de energia e os possíveis impactos econômicos.

Muito obrigado, queridos leitores. Na próxima semana, estaremos de volta às suas caixas de correio.

Subscreva a newsletter do EL PAÍS Chile e receba todas as informações relevantes sobre o país.

Alex Barsa

Apaixonado por tecnologia, inovações e viagens. Compartilho minhas experiências, dicas e roteiros para ajudar na sua viagem. Junte-se a mim e prepare-se para se encantar com paisagens deslumbrantes, cultura vibrante e culinária deliciosa!